Está a tornar-se um hábito: folhear a Vanity Fair e dar de caras com uma ilustração do André Carrilho. Na edição de Setembro lá está ele outra vez, com o seu traço inconfundível a aguentar as páginas de um artigo sobre Karl Rove, apresentado como o mais poderoso americano não eleito. Talvez seja um pouco de provincianismo, mas não consigo evitar sentir uma pontinha de orgulho por ver o nome de um português regularmente nas páginas de uma das mais prestigiadas revistas americanas.
Para o bem (do Diário de Notícias) e para o mal (de todos os outros jornais e revistas), em Portugal, o traço do André Carrilho só pode ser visto nas páginas do DN e em reportagens como esta, do Ricardo Rodrigues, na Notícias Magazine. Sorte a deles. E do Independent, da New York, da The New Yorker, da LA Magazine e de muitas outras por esse mundo fora.