Em 1940, após a ocupação alemã de Paris, milhares de pessoas fugiram para Bordéus em busca de uma saída que lhes permitisse viver. Muitos conseguiram-no, graças ao cônsul português Aristides Sousa Mendes – que decidiu desobedecer às ordens de António Oliveira Salazar de não intervir no conflito qualquer que fosse o motivo. Durante dois dias o consulado português em Bordeus tornou-se uma fábrica de vistos e salvo-condutos que permitiram a 30 mil pessoas, entre as quais 10 mil judeus, escapar a uma morte certa.
Setenta e dois anos depois, Francisco Manso e João Correa realizaram The Consul of Bordeaux, uma produção luso-espanhola que conta a história do diplomata português. O filme já está a ser exibido em alguns festivais e no Outono chegará às salas portuguesas.