Sempre que é dívulgado um boletim da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens e Circulação (APCT), tornou-se hábito cada Órgão de Comunicação Social (OCS) fazer a sua própria interpretação dos números de forma a que aconteça uma de duas coisas:
– Que os seus números subam.
– Que os seus números subam mais do que o concorrente directo.
– Que, em caso de descida, a sua seja menor do que a do vizinho.
Há várias formas de fazer isso: seja através da valorização das vendas em banca (as que realmente reflectem a escolha dos leitores), das vendas totais e, mais recentemente, das vendas digitais (irrelevantes na maior parte dos casos, mas que servem para demonstrar “aumentos” gigantescos – em percentagem – em relação ao ano anterior).
Por uma questão de transparência, fica aqui um gráfico interactivo com as vendas dos principais jornais e revistas portugueses entre Janeiro e Agosto de 2012. Propositadamente foram excluídas as vendas e assinaturas digitais. Também não é feita uma comparação com os totais do período homólogo de 2011. Mas quem quiser pode analisar os números dos diferentes OCS. Todos os números. E tirar as próprias conclusões. É clicar na imagem.