Hoje o King vai para o Panteão Nacional. Queria escrever algo sobre ele. Mas não me sai nada melhor do que aquilo que publiquei ainda a quente, logo após a sua morte. Viva o King
Olá King,
Foda-se. Morreste. Não posso dizer que tenha sido uma surpresa. Mas mesmo assim: foda-se. Morreste. Ontem de manhã, quando soube da notícia, fiquei sem reacção. Como muitos, fui seguindo o desfile de personalidades e declarações que surgiam em catadupa nas televisões. Umas atrás das outras. Todos pareciam ter alguma coisa a dizer. Uma história para contar. Como li hoje escrito por aí, é isso que distingue os heróis. Todos temos uma história com eles para contar. Mesmo que não os tenhamos conhecido ou com eles privado. E se dúvidas houvesse, elas acabaram: tu és um deles. Dos bons. Dos heróis.
Sim, também eu tenho histórias contigo. Nenhuma é de um grande feito. E tenho a certeza que tu, onde quer que estejas, não tens a mais pequena memória delas. São histórias de um miúdo que aos fins-de-semana ia para a catedral assistir aos jogos e que lá chegava…
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